¡Que venga el Día de los Muertos!

Bianka Saccoman

Apesar da concepção triste e um tanto sombria que temos do Dia de Finados, no México, esta é uma data festiva em que os vivos e os mortos compartilham da celebração com muita música, comida, bebidas e decorações

O calendário ritual marca duas ocasiões para a chegada dos finados. Os mortos, ainda mais se eles forem parentes e amigos, são recebidos com um exemplo  da extrema receptividade dos mexicanos: a comida. O ato de comer se realiza em um ambiente ricamente decorado, onde encontram-se juntos os vivos e os mortos.

No México, a celebração do dia dos mortos varia de região para região. Duas semanas antes da comemoração há um ambiente de alegria nos mercados e lojas e começam a se adquirir os ingredientes para a preparação das oferendas.

 

Às vésperas da comemoração, começa a se prepara os altares e a decoração das casas para  receber as almas dos falecidos com grande expectativa. No dia 1 de novembro, La Velación de los Angelitos, as crianças regressam a suas famílias para desfrutar da companhia de seus familiares e serem alimentados. Na noite deste dia, os adultos passam a noite em vigília no cemitério.

No dia 2 de novembro, Velación de los adultos, são os adultos que retornam para passar um tempo e se alimentar junto de seus familiares e amigos. Durante o dia são feitas as orações que também podem ser feitas a noite no cemitério, acompanhadas por músicas. O dito popular mexicano: “una tumba, una ruma”, resume bem esse espírito de celebração.

Há uma grande variedade de doces, todos eles temáticos. Uma tradição bem popular são as caveiras e esqueletos (importante símbolo do imaginário mexicano) doces, feitas com chocolate, marzipã e açúcar. Elas são vendidas em todos os locais.

Durante o dia dos mortos, as caveiras doces são preparadas de diferentes tamanhos. Dissolve-se o açúcar em água até obter um xarope bem espesso, que se despeja em moldes de caveiras. Quanto prontas, são decoradas com adornos de açúcar colorido e papéis brilhantes de diversas cores. As caveiras, ainda podem ser nomeadas e entregues a um amigo ou parente, para que possa “comer sua caveira”.

 Os familiares dos mortos servem comida, milho, pão e outros alimentos em uma mesa forrada com toalhas decoradas com caveiras e esqueletos e velas, e mais aquilo que o morto gostava. As oferendas são deixadas para que os mortos apreciem o sabor das comidas. Também são colocadas bebidas pois, acredita-se que os mortos vêm caminhando de um lugar muito distante e podem sentir sede.

Pan de Muerto                                       Ingredientes:  5 xícaras de farinha 8 colheres de sopa de levedura 5 gemas. 5 ovos. 2 tabletes de margarina. 1 xícara de açúcar. 3 colheres bem cheias da água de infusão da flor de laranjeira. 1 colher bem cheia de raspas de laranja. 2 ovos para pincelar 1 pitada de sal. Açúcar para confeitar.		Pan de muerto
Modo de preparo:Dissolva em água fria, uma quantidade equivalente a quatro colheres bem cheia de levedura; junte uma xícara e meia de farinha e faça uma pequena bola de massa.Deixe descansar por 15 min. até que dobre de tamanho.Junte a farinha com o sal e o açúcar, coloque os ovos, as gemas, a margarina, as raspas de laranja e a infusão de flor de laranjeira. Amasse bem. Junte à massa que estava que estava descansando. Amasse novamente e deixe descansar por uma hora. Amasse novamente e faça os pães do tamanho desejado. Asse em assadeiras untadas e pincele os pães com a geme de ovo. Asse em forno médio, por 40 a 50 minutos.

Sí Señor!: Rua Armando Penteado, 18 – Higienópolis  tel (11) 3476-2538

El Kabong: R. Mateus Grou, 15 – Pinheiros   tel: (11) 3064-9354